Amanhã voltam as minhas aulas presenciais, confesso que estou muito animado para deixar o meu quarto/sala de aula e retornar à escola, rever meus amigos e os meus professores. Por mais que eu já conversasse com o Heitor pelo celular, o Luís não mexe muito no celular, então não tive muito contato com ele.
Com a gincana que eu, a Júlia e nossos pais fizemos, eu percebi que eu me diverti bastante sem o celular, então agora que eu fui entender um pouco o Luís... Não precisamos do celular para nos divertirmos (se bem que ele exagera um pouco).
Ontem o Heitor me mandou uma mensagem para eu ir na casa dele conversar, jogar e brincar. Eu aceitei e às quatro horas da tarde, eu estava lá. Nós jogamos e brincamos muito, fiquei feliz sabendo que ele também começou a soltar o celular um pouco, então resolvemos fazer um carrinho de rolimã.
Como eu já tinha experiência no assunto, ensinei ele a fazer o carrinho. Mas, fiz errado novamente... E como descobri isso? Da pior maneira possível, quando fomos andar, o carrinho se despedaçou e nos ralamos inteiros. Aprendi outras lições: eu não tinha tanta experiência assim em carrinhos de rolimã e tomar banho quando se está ralado dói muito.
Eu já ia me esquecendo, lembra que eu disse que minhas aulas voltarão? Então, vejo que tem um lado bom e um ruim. O lado bom é que vamos finalmente voltar à escola e aprender de verdade e o lado não tão bom assim, é que eu terei menos tempo para jogar o “Meia no espaço”. Diz a minha mãe que isso é ótimo para eu viver o mundo fora da tela do celular e do computador.
— Você poderá brincar com seus amigos e aprender muitas coisas novas. Fazer os experimentos de Ciências que você tanto gosta presencialmente. A escola vai te fazer muito bem. Ela sempre faz.
Parei para pensar e minha mãe estava certa (as mães sempre estão). Eu acho que depois de ter tido um ano inteiro de aula em casa acabei esquecendo da importância da escola. Além do mais, meu celular precisa descansar um pouco mesmo. E terá aula amanhã, ou seja, eu vou testar isso.
___Depois da aula___
Na aula, ou melhor, no parque, nós brincamos de barata no ar, os únicos que não foram pegos foi o Luís e eu. No final do parque o Heitor falou:
— Nossa, como você é bom nessa brincadeira hein!?
E eu respondi:
— Obrigado, eu gostei tanto que nem senti falta do meu celular.
E o Heitor surpreso respondeu:
– O QUE? Aahh já entendi, é uma piada, né?
E eu orgulhoso falei:
— Não, não é uma piada! (será que eu exagerei?).
O meu pai ao saber disso ficou feliz, afinal ele não gosta que eu jogue o dia inteiro e agora ele não para de falar:
– Viu só, fazer aquela gincana foi muito bom para você.
– Eu sei pai, é a quarta vez que você fala isso só hoje!
Eu estava no meu quarto jogando “Meia no espaço”, mas eu estava meio entediado, então eu ouvi na rua duas crianças brincando. Como ainda não estava tarde, pedi[1] para minha mãe se eu podia ir também:
– Oi mãe, você deixa eu ir brincar lá fora?
– Claro, meu amor, só toma cuidado com os carros.
Quando eu sai de casa, logo vi as crianças da rua brincando e logo perguntei se eu podia brincar com eles.
— Oi, meu nome é Jean... Posso brincar?
— Oi, claro! meu nome é Bruno.
— Oi, meu nome é Roberto.
Eles estavam brincando de pega-pega e o Roberto me disse a regra deles:
— Jean para brincar tem uma regra: só pode ficar na calçada ou na grama (afinal, é perigoso brincar na rua).
– Beleza parece fácil, Roberto.
Comecemos a brincar e percebemos que tinha poucas pessoas e então pensei em chamar a Júlia:
— Ei galera, eu vou chamar uma amiga, me esperem.
Os dois falaram:
— Beleza, Jean.
Como a Júlia morava perto, foi rapidinho para chamá-la. Brincamos muito com nossos novos amigos até minha mãe me chamar para tomar banho. Me despedi deles e fui para casa. Durante o jantar minha mãe perguntou:
– Filho, com quem você estava brincando?
Eu respondi:
– Eu estava brincando com o Roberto, o Bruno e a Júlia.
Minha mãe feliz falou:
— Olha que maravilha! Fico feliz que você esteja fazendo novos amigos e se enturmando com os vizinhos.
Eu realmente gostei de brincar e percebi que se eu organizasse meu tempo, eu poderia jogar “Meia no espaço” também. O ano passado, 2020, eu fiquei muito em casa por causa da pandemia. Claro que ela não foi o motivo da minha dependência tecnológica, mas vendo agora como eu posso me divertir com meus amigos, fico imaginando como eu poderia estar se eu tivesse percebido isso antes.
Ah, lembra que eu gravo vídeos para meu canal? Comecei a incluir sugestões de brincadeiras e meu pai está me ajudando, para incentivar mais famílias também. Na escola, minhas notas melhoraram, sem contar o meu condicionamento físico que está bem melhor.
Acho até que vou me inscrever para a próxima olimpíada. Para qual modalidade eu devo me inscrever?
\n \n \n \n
Qual parte da minha história você mais gostou?
Qual nota você atribui para o livro?
\n \n
No próximo capítulo, você poderá andar de carrinho de rolimã em realidade virtual (VR)!
\n \n
\tNo Paraná, muitas vezes o verbo “pedir” tem o mesmo significado que o verbo “perguntar”. ↑
Amanhã voltam as minhas aulas presenciais, confesso que estou muito animado para deixar o meu quarto/sala de aula e retornar à escola, rever meus amigos e os meus professores. Por mais que eu já conversasse com o Heitor pelo celular, o Luís não mexe muito no celular, então não tive muito contato com ele.
Com a gincana que eu, a Júlia e nossos pais fizemos, eu percebi que eu me diverti bastante sem o celular, então agora que eu fui entender um pouco o Luís... Não precisamos do celular para nos divertirmos (se bem que ele exagera um pouco).
Ontem o Heitor me mandou uma mensagem para eu ir na casa dele conversar, jogar e brincar. Eu aceitei e às quatro horas da tarde, eu estava lá. Nós jogamos e brincamos muito, fiquei feliz sabendo que ele também começou a soltar o celular um pouco, então resolvemos fazer um carrinho de rolimã.
Como eu já tinha experiência no assunto, ensinei ele a fazer o carrinho. Mas, fiz errado novamente... E como descobri isso? Da pior maneira possível, quando fomos andar, o carrinho se despedaçou e nos ralamos inteiros. Aprendi outras lições: eu não tinha tanta experiência assim em carrinhos de rolimã e tomar banho quando se está ralado dói muito.
Eu já ia me esquecendo, lembra que eu disse que minhas aulas voltarão? Então, vejo que tem um lado bom e um ruim. O lado bom é que vamos finalmente voltar à escola e aprender de verdade e o lado não tão bom assim, é que eu terei menos tempo para jogar o “Meia no espaço”. Diz a minha mãe que isso é ótimo para eu viver o mundo fora da tela do celular e do computador.
— Você poderá brincar com seus amigos e aprender muitas coisas novas. Fazer os experimentos de Ciências que você tanto gosta presencialmente. A escola vai te fazer muito bem. Ela sempre faz.
Parei para pensar e minha mãe estava certa (as mães sempre estão). Eu acho que depois de ter tido um ano inteiro de aula em casa acabei esquecendo da importância da escola. Além do mais, meu celular precisa descansar um pouco mesmo. E terá aula amanhã, ou seja, eu vou testar isso.
___Depois da aula___
Na aula, ou melhor, no parque, nós brincamos de barata no ar, os únicos que não foram pegos foi o Luís e eu. No final do parque o Heitor falou:
— Nossa, como você é bom nessa brincadeira hein!?
E eu respondi:
— Obrigado, eu gostei tanto que nem senti falta do meu celular.
E o Heitor surpreso respondeu:
– O QUE? Aahh já entendi, é uma piada, né?
E eu orgulhoso falei:
— Não, não é uma piada! (será que eu exagerei?).
O meu pai ao saber disso ficou feliz, afinal ele não gosta que eu jogue o dia inteiro e agora ele não para de falar:
– Viu só, fazer aquela gincana foi muito bom para você.
– Eu sei pai, é a quarta vez que você fala isso só hoje!
Eu estava no meu quarto jogando “Meia no espaço”, mas eu estava meio entediado, então eu ouvi na rua duas crianças brincando. Como ainda não estava tarde, pedi[1] para minha mãe se eu podia ir também:
– Oi mãe, você deixa eu ir brincar lá fora?
– Claro, meu amor, só toma cuidado com os carros.
Quando eu sai de casa, logo vi as crianças da rua brincando e logo perguntei se eu podia brincar com eles.
— Oi, meu nome é Jean... Posso brincar?
— Oi, claro! meu nome é Bruno.
— Oi, meu nome é Roberto.
Eles estavam brincando de pega-pega e o Roberto me disse a regra deles:
— Jean para brincar tem uma regra: só pode ficar na calçada ou na grama (afinal, é perigoso brincar na rua).
– Beleza parece fácil, Roberto.
Comecemos a brincar e percebemos que tinha poucas pessoas e então pensei em chamar a Júlia:
— Ei galera, eu vou chamar uma amiga, me esperem.
Os dois falaram:
— Beleza, Jean.
Como a Júlia morava perto, foi rapidinho para chamá-la. Brincamos muito com nossos novos amigos até minha mãe me chamar para tomar banho. Me despedi deles e fui para casa. Durante o jantar minha mãe perguntou:
– Filho, com quem você estava brincando?
Eu respondi:
– Eu estava brincando com o Roberto, o Bruno e a Júlia.
Minha mãe feliz falou:
— Olha que maravilha! Fico feliz que você esteja fazendo novos amigos e se enturmando com os vizinhos.
Eu realmente gostei de brincar e percebi que se eu organizasse meu tempo, eu poderia jogar “Meia no espaço” também. O ano passado, 2020, eu fiquei muito em casa por causa da pandemia. Claro que ela não foi o motivo da minha dependência tecnológica, mas vendo agora como eu posso me divertir com meus amigos, fico imaginando como eu poderia estar se eu tivesse percebido isso antes.
Ah, lembra que eu gravo vídeos para meu canal? Comecei a incluir sugestões de brincadeiras e meu pai está me ajudando, para incentivar mais famílias também. Na escola, minhas notas melhoraram, sem contar o meu condicionamento físico que está bem melhor.
Acho até que vou me inscrever para a próxima olimpíada. Para qual modalidade eu devo me inscrever?
\n \n \n \n
Qual parte da minha história você mais gostou?
Qual nota você atribui para o livro?
\n \n
No próximo capítulo, você poderá andar de carrinho de rolimã em realidade virtual (VR)!
\n \n
\tNo Paraná, muitas vezes o verbo “pedir” tem o mesmo significado que o verbo “perguntar”. ↑
\n\n```\n\n \n::: {.grid .grid_titulo}\n\n::: {.g-col-3}\n\n::: {.fig_titulo}\n\n \n\n:::\n\n:::\n \n::: {.g-col-9}\n\n# Apresentação {.unnumbered}\n\n:::\n \n::: \n\n\n```{=html}\n\n
\tLembro-me de quando ganhei o meu primeiro celular, eu tinha 13 anos e ele não tinha acesso à internet. As músicas e fotos eram enviadas de um aparelho ao outro por meio de bluetooth (nome inglês dado a uma tecnologia de comunicação sem fio). Hoje, nem todas as crianças conhecem essa tecnologia.
\n
Há dez anos em sala de aula, percebo como as crianças estão, cada vez mais cedo, tendo acesso a esse e outros tipos de aparelhos eletrônicos, preferindo, muitas vezes, “brincarem” com e no celular do que com atividades ao ar livre e com pessoas ao seu entorno.
\n
Assim, este livro surge, a partir de discussões em sala de aula sobre o uso do celular, jogos eletrônicos e brincadeiras. As crianças (autoras e autores) desenvolveram a história a partir de estudos relacionados ao mesmo. Portanto, “qualquer semelhança com a realidade (não) é mera coincidência”.
\n
Possivelmente você se identificará com algum personagem da história, mas, muito além disso, esperamos que você aprecie a leitura, se divirta com as histórias de Jean (uma criança fictícia) e pratique alguma brincadeira com sua família.
\n\n
Você também pode personalizar o seu livro, deixando sua opinião e colorindo os desenhos.
\n\n```\n\n \n::: {.grid .grid_titulo}\n\n::: {.g-col-3}\n\n::: {.fig_titulo}\n\n \n\n:::\n\n:::\n \n::: {.g-col-9}\n\n# Apresentação {.unnumbered}\n\n:::\n \n::: \n\n\n```{=html}\n\n
\tLembro-me de quando ganhei o meu primeiro celular, eu tinha 13 anos e ele não tinha acesso à internet. As músicas e fotos eram enviadas de um aparelho ao outro por meio de bluetooth (nome inglês dado a uma tecnologia de comunicação sem fio). Hoje, nem todas as crianças conhecem essa tecnologia.
\n
Há dez anos em sala de aula, percebo como as crianças estão, cada vez mais cedo, tendo acesso a esse e outros tipos de aparelhos eletrônicos, preferindo, muitas vezes, “brincarem” com e no celular do que com atividades ao ar livre e com pessoas ao seu entorno.
\n
Assim, este livro surge, a partir de discussões em sala de aula sobre o uso do celular, jogos eletrônicos e brincadeiras. As crianças (autoras e autores) desenvolveram a história a partir de estudos relacionados ao mesmo. Portanto, “qualquer semelhança com a realidade (não) é mera coincidência”.
\n
Possivelmente você se identificará com algum personagem da história, mas, muito além disso, esperamos que você aprecie a leitura, se divirta com as histórias de Jean (uma criança fictícia) e pratique alguma brincadeira com sua família.
\n\n
Você também pode personalizar o seu livro, deixando sua opinião e colorindo os desenhos.
Minha mãe diz que eu preciso estabelecer horários para jogar para não esquecer que eu sou um estudante do 5º ano. Ainda mais que a escola está literalmente dentro da minha casa. \n
Ano passado (2020), minhas aulas aconteceram on-line por causa da pandemia. Tivemos aula por videoconferência, então, o meu quarto era a minha sala de aula. Sinceramente, apesar de gostar de me comunicar pela internet, não me dei bem com esse tipo de aula, mas respeito quem gostou. \n
Eu não gostei, porque a professora me pegou comendo durante a aula. \n
– Estou em casa, mas não posso comer? \n
– Não Jean, precisamos respeitar os mesmos horários da escola. \n
– Eu acho isso um desrespeito com minha fome! Falei comigo nos meus pensamentos. \n
Como você já sabe, eu, Jean, não gosto de aula on-line. Gosto mais de ir para a escola, estudar lá. Não tenho muita concentração em casa, porque é espaço em que eu fico conectado com meus amigos e para jogar. Além disso, é muito melhor estar com a professora por perto. \n
\tE que graça tem ficar em casa se não posso ficar “beliscando” alguma coisa? Ou ficar deitado na minha cama enquanto escuto a aula? \n
\tEu assisto as aulas pelo meu computador, mas ainda tenho meu celular e como não resisto aos meus jogos, ele fica conectado também. Mas, mesmo com a distância física da escola eu fiz novos amigos: o Luís e o Heitor. \n
\tO Luís é muito inteligente e gosta de brincar de amarelinha. Sempre pede para a professora de Educação Física passar esses tipos de brincadeiras para fazermos em casa. Ele diz que é “anti-tecnologia”, acredita? Eu não aguentaria nem uma hora sem tecnologia. \n
\tNão sei como nossa amizade começou, acho que foi por causa dele sempre querer ajudar os outros. Teve um dia que ele se ofereceu para ajudar o Heitor, que não estava indo muito bem nas aulas de matemática. Ele mandou um áudio no grupo da nossa sala: \n
\t– Oi Heitor, eu sou o Luís, você quer ajuda com a tarefa de casa? Percebi que você não estava entendendo. \n
\tFiquei bem pensativo e ofereci ajuda também, já que eu estudava na escola desde bebê e conhecia a professora Lucélia. \n
\tDurante as nossas conversas para estudarmos para matemática, o Heitor disse que gostava muito de jogos on-line, então, além das tarefas, começamos a jogar juntos também.\t \n
\tAlém disso, nós três, temos uma coisa em comum: Ninguém gosta de aula on-line. \n
\tEu contarei a você uma coisa que aconteceu comigo durante a aula. Eu desliguei a câmera (pelo menos eu achei que tivesse desligado) e, de repente, a professora Amélia, de inglês, falou: \n
\t– Didn’t you lunch today, Jean? (Você não almoçou hoje, Jean?) \n
\tEu fiquei com muita vergonha, todos riram de mim. Mas eu superei. \n
\tTeve um outro dia que eu estava na aula, mas não conseguia prestar atenção no que a professora falava, olhava as notificações no meu celular e nada de conseguir entender o conteúdo da aula. E bem nesse dia a professora pediu para eu explicar o exercício: \n
\t– Jean, explique o que é para fazer na atividade 15, por favor. \n
\t– Na quinze? Bem essa que eu não entendi, professora. \n
– Eu não acredito que você estava jogando de novo, senhor Jean! \n
A professora parecia bem brava, eu percebi que exagerei um pouco e acabei ficando de castigo. Aprendi a lição: não importa o ambiente, hora de estudar é hora de estudar! \n
Ano passado não foi fácil, mas meus pais sempre me ensinaram que tenho que ver o lado positivo de algo que não me agrada, isso faz a toda a diferença. Então eu fiz uma listinha: \n \n\n\n\n
Minha mãe diz que eu preciso estabelecer horários para jogar para não esquecer que eu sou um estudante do 5º ano. Ainda mais que a escola está literalmente dentro da minha casa. \n
Ano passado (2020), minhas aulas aconteceram on-line por causa da pandemia. Tivemos aula por videoconferência, então, o meu quarto era a minha sala de aula. Sinceramente, apesar de gostar de me comunicar pela internet, não me dei bem com esse tipo de aula, mas respeito quem gostou. \n
Eu não gostei, porque a professora me pegou comendo durante a aula. \n
– Estou em casa, mas não posso comer? \n
– Não Jean, precisamos respeitar os mesmos horários da escola. \n
– Eu acho isso um desrespeito com minha fome! Falei comigo nos meus pensamentos. \n
Como você já sabe, eu, Jean, não gosto de aula on-line. Gosto mais de ir para a escola, estudar lá. Não tenho muita concentração em casa, porque é espaço em que eu fico conectado com meus amigos e para jogar. Além disso, é muito melhor estar com a professora por perto. \n
\tE que graça tem ficar em casa se não posso ficar “beliscando” alguma coisa? Ou ficar deitado na minha cama enquanto escuto a aula? \n
\tEu assisto as aulas pelo meu computador, mas ainda tenho meu celular e como não resisto aos meus jogos, ele fica conectado também. Mas, mesmo com a distância física da escola eu fiz novos amigos: o Luís e o Heitor. \n
\tO Luís é muito inteligente e gosta de brincar de amarelinha. Sempre pede para a professora de Educação Física passar esses tipos de brincadeiras para fazermos em casa. Ele diz que é “anti-tecnologia”, acredita? Eu não aguentaria nem uma hora sem tecnologia. \n
\tNão sei como nossa amizade começou, acho que foi por causa dele sempre querer ajudar os outros. Teve um dia que ele se ofereceu para ajudar o Heitor, que não estava indo muito bem nas aulas de matemática. Ele mandou um áudio no grupo da nossa sala: \n
\t– Oi Heitor, eu sou o Luís, você quer ajuda com a tarefa de casa? Percebi que você não estava entendendo. \n
\tFiquei bem pensativo e ofereci ajuda também, já que eu estudava na escola desde bebê e conhecia a professora Lucélia. \n
\tDurante as nossas conversas para estudarmos para matemática, o Heitor disse que gostava muito de jogos on-line, então, além das tarefas, começamos a jogar juntos também.\t \n
\tAlém disso, nós três, temos uma coisa em comum: Ninguém gosta de aula on-line. \n
\tEu contarei a você uma coisa que aconteceu comigo durante a aula. Eu desliguei a câmera (pelo menos eu achei que tivesse desligado) e, de repente, a professora Amélia, de inglês, falou: \n
\t– Didn’t you lunch today, Jean? (Você não almoçou hoje, Jean?) \n
\tEu fiquei com muita vergonha, todos riram de mim. Mas eu superei. \n
\tTeve um outro dia que eu estava na aula, mas não conseguia prestar atenção no que a professora falava, olhava as notificações no meu celular e nada de conseguir entender o conteúdo da aula. E bem nesse dia a professora pediu para eu explicar o exercício: \n
\t– Jean, explique o que é para fazer na atividade 15, por favor. \n
\t– Na quinze? Bem essa que eu não entendi, professora. \n
– Eu não acredito que você estava jogando de novo, senhor Jean! \n
A professora parecia bem brava, eu percebi que exagerei um pouco e acabei ficando de castigo. Aprendi a lição: não importa o ambiente, hora de estudar é hora de estudar! \n
Ano passado não foi fácil, mas meus pais sempre me ensinaram que tenho que ver o lado positivo de algo que não me agrada, isso faz a toda a diferença. Então eu fiz uma listinha: \n \n\n\n\n
\n\n```\n\n \n::: {.grid}\n\n::: {.g-col-3}\n\n::: {.fig_titulo}\n\n e uma bola de ping-pong\") \n\n:::\n\n:::\n \n::: {.g-col-9}\n\n# Sobre os Autores {.unnumbered}\n\n:::\n \n::: \n\n::: {.grid .destaque}\n\n::: {.g-col-2}\n\n de um professor\") \n\n:::\n \n::: {.g-col-10}\n\n```{=html}\n
Diullye Miola, nasci em 06 de julho de 1995. Sou professora e apaixonada por crianças. Sobre minha infância, aproveitei muito e, embora eu não tivesse tanto contato com jogos eletrônicos, aprendo hoje com meus alunos.
\n```\n\n:::\n \n::: \n\n```{=html}\n\n
Demitry Wallace dos Santos, nasci em 17 de novembro de 2009. Sou uma criança que adora desenhar e criar desenhos. Além disso, gosto muito de jogos eletrônicos de aventura e exploração.
Guilherme Bigilini, nasci em 31 de maio de 2010. Sou uma criança muito feliz, sempre sorridente e minha brincadeira favorita é ping pong (tênis de mesa), sempre brinco no intervalo das aulas on-line.
Gustavo Cosmo Rodrigues, nasci em 24 de julho de 2011. Sou uma criança com muitas ideias e estudioso. Gosto de pesquisar sobre países e desenhar suas bandeiras. Em relação aos jogos, gosto mais dos eletrônicos.
Helena Sgarbi de Oliveira, nasci em 19 de agosto de 2011. Sou uma criança feliz e divertida. Minha disciplina favorita é ciências e quando estou com meus amigos gosto de jogar futebol.
Isabella de Morais Santos, nasci em 18 de abril de 2011. Sou uma criança animada e engraçada. Gostei de participar da elaboração do livro e me identifiquei com os jogos eletrônicos, que gosto bastante.
João Pedro Miranda Fernandes, nasci em 27 de agosto de 2011. Sou uma criança tagarela e sou feliz assim. Quando estou com meus amigos gosto de brincar de pega-pega e, em casa, gosto de jogos eletrônicos.
Lucas Pietruszynski de Sousa, nasci em 16 de dezembro de 2010. Sou uma criança que gosta de brincar e de praticar esportes, sendo que futebol é o meu favorito. Também gosto de jogos eletrônicos.
Mariana Martins Meyer, nasci em 20 de setembro de 2011. Sou uma criança criativa e isso me ajudou na hora de escrever a história. Adorei essa experiência. Gosto de jogar futebol com meus amigos e, também, gosto de jogos eletrônicos.
Mateus Possa Tonini, nasci em 15 de agosto de 2011. Sou uma criança criativa e gosto muito de jogos eletrônicos e de passar tempo com meus amigos brincando. Tenho sonho de conhecer a neve.
Murilo Pompeu Brandalize Nascimento, nasci em 19 de maio de 2011. Sou uma criança apaixonada por esportes e, no recreio, sempre peço para a professora se podemos jogar futebol.
\n\n```\n\n \n::: {.grid}\n\n::: {.g-col-3}\n\n::: {.fig_titulo}\n\n e uma bola de ping-pong\") \n\n:::\n\n:::\n \n::: {.g-col-9}\n\n# Sobre os Autores {.unnumbered}\n\n:::\n \n::: \n\n::: {.grid .destaque}\n\n::: {.g-col-2}\n\n de um professor\") \n\n:::\n \n::: {.g-col-10}\n\n```{=html}\n
Diullye Miola, nasci em 06 de julho de 1995. Sou professora e apaixonada por crianças. Sobre minha infância, aproveitei muito e, embora eu não tivesse tanto contato com jogos eletrônicos, aprendo hoje com meus alunos.
\n```\n\n:::\n \n::: \n\n```{=html}\n\n
Demitry Wallace dos Santos, nasci em 17 de novembro de 2009. Sou uma criança que adora desenhar e criar desenhos. Além disso, gosto muito de jogos eletrônicos de aventura e exploração.
Guilherme Bigilini, nasci em 31 de maio de 2010. Sou uma criança muito feliz, sempre sorridente e minha brincadeira favorita é ping pong (tênis de mesa), sempre brinco no intervalo das aulas on-line.
Gustavo Cosmo Rodrigues, nasci em 24 de julho de 2011. Sou uma criança com muitas ideias e estudioso. Gosto de pesquisar sobre países e desenhar suas bandeiras. Em relação aos jogos, gosto mais dos eletrônicos.
Helena Sgarbi de Oliveira, nasci em 19 de agosto de 2011. Sou uma criança feliz e divertida. Minha disciplina favorita é ciências e quando estou com meus amigos gosto de jogar futebol.
Isabella de Morais Santos, nasci em 18 de abril de 2011. Sou uma criança animada e engraçada. Gostei de participar da elaboração do livro e me identifiquei com os jogos eletrônicos, que gosto bastante.
João Pedro Miranda Fernandes, nasci em 27 de agosto de 2011. Sou uma criança tagarela e sou feliz assim. Quando estou com meus amigos gosto de brincar de pega-pega e, em casa, gosto de jogos eletrônicos.
Lucas Pietruszynski de Sousa, nasci em 16 de dezembro de 2010. Sou uma criança que gosta de brincar e de praticar esportes, sendo que futebol é o meu favorito. Também gosto de jogos eletrônicos.
Mariana Martins Meyer, nasci em 20 de setembro de 2011. Sou uma criança criativa e isso me ajudou na hora de escrever a história. Adorei essa experiência. Gosto de jogar futebol com meus amigos e, também, gosto de jogos eletrônicos.
Mateus Possa Tonini, nasci em 15 de agosto de 2011. Sou uma criança criativa e gosto muito de jogos eletrônicos e de passar tempo com meus amigos brincando. Tenho sonho de conhecer a neve.
Murilo Pompeu Brandalize Nascimento, nasci em 19 de maio de 2011. Sou uma criança apaixonada por esportes e, no recreio, sempre peço para a professora se podemos jogar futebol.
\tOs meus pais são muito amigos dos pais da Júlia desde quando eram crianças. Então, nos finais de semana, sempre vamos um na casa do outro. A Júlia e eu temos a mesma idade, mas ela é dois meses mais velha que eu.
\n
\tNossas mães se conheceram quando crianças e ficaram muito amigas. De tão amigas, engravidaram quase na mesma época. A mãe da Júlia, a tia Letícia, descobriu primeiro o gênero do bebê.
\n\n\n\n
___Abril de 2010___
\n
– É uma menina! Ela se chamará Júlia.
\n
Disse a tia Letícia para minha mãe.
\n
– Sério? Que legal! Eu estou ansiosa para saber o gênero do meu bebê.
\n
Respondeu minha mãe.
\n
\t– Imagina se é uma menina também?! Elas serão melhores amigas, assim como nós.
\n
Dois meses depois, mamãe descobriu que eu era um menino. Correu contar para meu pai e depois para a tia Letícia.
\n
– Letícia, o bebê é menin...
\n
– Me conta, estou curiosa.
\n
– Será um lindo e admirável menino.
\n
Talvez minha mãe não tenha dito exatamente assim, mas como eu que estou contando essa história, foi como eu imaginei. Já que sou lindo mesmo!
\n
Então, tia Letícia logo disse:
\n
– Será incrível! Eles serão grandes amigos do mesmo jeito.
\n
___Fevereiro de 2021___
\n
A tia Letícia acertou em cheio. Eu e a Júlia somos muito amigos e jogamos on-line todos os dias. Nosso jogo favorito é “Meia no espaço”; é um jogo de ação e sobrevivência em vários mundos; completamos missões e podemos ajudar as pessoas do jogo construindo casas.
\n
Nossos pais não são muito a favor de jogarmos todos os dias. Acham que ficaremos “viciados” em tecnologia e não prestaremos atenção na vida de verdade. Final de semana passado, no almoço de domingo na minha casa, meu pai e o pai da Júlia estavam conversando sobre o que eles poderiam fazer para diminuir o tempo “das crianças na tela”.
\n
Meu pai começou a lembrar de sua época de criança, quando construía carrinhos de rolimã e saía pelas ruas do bairro com seus amigos. Foi quando ele disse:
\n
– Que tal propormos uma gincana para eles?
\n
– Ótima ideia!
\n
Então, meu pai chamou a gente até a sala para sugerir a ideia.
\n
– Filho, percebemos que vocês dois estão muito conectados com outros mundos, então tivemos uma ideia de fazer uma gincana para vocês terem contato com as brincadeiras antigas.
\n
O pai da Júlia complementou:
\n
– Vai ter carrinho de rolimã, queimada e pula corda. Será vocês dois contra nós dois. Filhos contra pais.
\n
A Júlia e eu conversamos e dissemos juntos:
\n
– Aceitamos se vocês jogarem um jogo on-line contra a gente.
\n
Nossos pais toparam. Fiquei bem convencido da nossa vitória, então sussurrei para a Júlia:
\n
– Essa já é nossa!
\n
Começamos a pesquisar como fazer um carrinho de rolimã. No começo parecia difícil, mas depois ficou mais fácil. Em uma semana fizemos nosso carrinho e fomos para uma rua do bairro onde não tinha movimento.
\n
Nos preparamos para a corrida, a Júlia estava em um carrinho e o pai dela em outro. Mas, para aumentar a velocidade na hora da largada, eu empurrei o carrinho da Júlia e meu pai, da dupla adversária. Nossas mães deram a largada.
\n\n\n\n\n\n```\n\n::: {.callout-note}\n\n## VR\n\nDiversão em realidade virtual (VR)\n\n \n\n\nAnde de carrinho de rolimã você também! Acesse: \n\nE aí, vai conseguir desviar dos cones?!\n \n::: \n\n\n\n```{=html}\n\n
No meio da corrida, percebemos que nosso carrinho não estava tão bom assim. Soltou uma roda e fomos para o chão. Nossos pais venceram a corrida.
\n
Fomos para o segundo desafio: queimada.
\n\n\n\n
O time alpha iniciou o jogo, mas eu fui queimado primeiro. Conseguimos reagir e queimamos os pais. Fomos campeões nesse desafio.
\n\n
Competição empatada, fomos ao terceiro desafio: quem conseguia pular por mais tempo sem errar ou atingir cinco minutos
\n
— Júlia, essa será de boa. Nossos pais já estão enferrujados. Eu disse para minha amiga. Mal sabia eu que seria difícil.
\n
As duas duplas pularam até completarem cinco minutos. Eu fiquei exausto. Pulamos tanto que fizemos o terceiro desafio pulando (brincadeirinha).
\n
Chegou a hora do desempate: o jogo on-line.
\n
A Júlia e eu escolhemos o jogo “Meia no espaço”, que já estávamos mais que acostumados. O objetivo era completar a missão antes da outra dupla.
\n
Você já imagina quem ganhou? Espero que você tenha acreditado em nós, geração alpha, os invencíveis.
\n
Mas, sinto em te dizer... Os adultos tiveram sorte em apertar aleatoriamente os botões e terminaram a missão TRINTA segundos antes da gente...
\n
Ficamos tristes? Que nada! Os adultos gostaram tanto do jogo que pararam de implicar com a gente por estarmos conectados. Pelo menos, por enquanto...
\n\n\n\n
Deixamos algumas sugestões para você se divertir com sua família e seus amigos.
\n
Ping pong ou tênis de mesa
\n\n\n\n
Para jogar, você precisa de duas raquetes, uma bolinha, uma mesa com rede e duas pessoas. Neste jogo, cada pessoa fica com uma raquete e se posiciona em uma ponta da mesa. O jogo inicia com um jogador arremessando a bola para cima e depois golpeando-a com a raquete em direção do adversário. É necessário que a bola bata uma vez no seu lado da mesa e outra vez do lado adversário. Quando a bola não bate na mesa ou bate mais de uma vez o ponto é para o adversário.
\n
Passa anel
\n\n\n\n\n
\tPara esta brincadeira não há limite de número máximo de participantes, mas é interessante que a quantidade ultrapasse quatro pessoas. Uma pessoa será responsável por passar o anel entre os participantes e outra ficará escondida enquanto os outros estão passando o anel. Por fim, a pessoa que estava escondida tenta adivinhar em qual mão está o anel.
\n
Peteca
\n\n\n\n\n
\tPara esta brincadeira precisa de, no mínimo, duas pessoas e uma peteca. O primeiro participante inicia arremessando a peteca em direção ao adversário que tenta rebater. O objetivo é manter a peteca no ar, sem deixá-la cair.
\n
Dica para confeccionar uma peteca simples e em sua casa: Você pode utilizar sacola plástica, jornal e barbante.
\n
Primeiro corte as alças da sacola e as laterais para abri-la. Amasse folhas de jornal para formar uma bola e depois encape a bola com a sacola. Utilize o barbante para amarrar a sacola para que o jornal não caia.
\tOs meus pais são muito amigos dos pais da Júlia desde quando eram crianças. Então, nos finais de semana, sempre vamos um na casa do outro. A Júlia e eu temos a mesma idade, mas ela é dois meses mais velha que eu.
\n
\tNossas mães se conheceram quando crianças e ficaram muito amigas. De tão amigas, engravidaram quase na mesma época. A mãe da Júlia, a tia Letícia, descobriu primeiro o gênero do bebê.
\n\n\n\n
___Abril de 2010___
\n
– É uma menina! Ela se chamará Júlia.
\n
Disse a tia Letícia para minha mãe.
\n
– Sério? Que legal! Eu estou ansiosa para saber o gênero do meu bebê.
\n
Respondeu minha mãe.
\n
\t– Imagina se é uma menina também?! Elas serão melhores amigas, assim como nós.
\n
Dois meses depois, mamãe descobriu que eu era um menino. Correu contar para meu pai e depois para a tia Letícia.
\n
– Letícia, o bebê é menin...
\n
– Me conta, estou curiosa.
\n
– Será um lindo e admirável menino.
\n
Talvez minha mãe não tenha dito exatamente assim, mas como eu que estou contando essa história, foi como eu imaginei. Já que sou lindo mesmo!
\n
Então, tia Letícia logo disse:
\n
– Será incrível! Eles serão grandes amigos do mesmo jeito.
\n
___Fevereiro de 2021___
\n
A tia Letícia acertou em cheio. Eu e a Júlia somos muito amigos e jogamos on-line todos os dias. Nosso jogo favorito é “Meia no espaço”; é um jogo de ação e sobrevivência em vários mundos; completamos missões e podemos ajudar as pessoas do jogo construindo casas.
\n
Nossos pais não são muito a favor de jogarmos todos os dias. Acham que ficaremos “viciados” em tecnologia e não prestaremos atenção na vida de verdade. Final de semana passado, no almoço de domingo na minha casa, meu pai e o pai da Júlia estavam conversando sobre o que eles poderiam fazer para diminuir o tempo “das crianças na tela”.
\n
Meu pai começou a lembrar de sua época de criança, quando construía carrinhos de rolimã e saía pelas ruas do bairro com seus amigos. Foi quando ele disse:
\n
– Que tal propormos uma gincana para eles?
\n
– Ótima ideia!
\n
Então, meu pai chamou a gente até a sala para sugerir a ideia.
\n
– Filho, percebemos que vocês dois estão muito conectados com outros mundos, então tivemos uma ideia de fazer uma gincana para vocês terem contato com as brincadeiras antigas.
\n
O pai da Júlia complementou:
\n
– Vai ter carrinho de rolimã, queimada e pula corda. Será vocês dois contra nós dois. Filhos contra pais.
\n
A Júlia e eu conversamos e dissemos juntos:
\n
– Aceitamos se vocês jogarem um jogo on-line contra a gente.
\n
Nossos pais toparam. Fiquei bem convencido da nossa vitória, então sussurrei para a Júlia:
\n
– Essa já é nossa!
\n
Começamos a pesquisar como fazer um carrinho de rolimã. No começo parecia difícil, mas depois ficou mais fácil. Em uma semana fizemos nosso carrinho e fomos para uma rua do bairro onde não tinha movimento.
\n
Nos preparamos para a corrida, a Júlia estava em um carrinho e o pai dela em outro. Mas, para aumentar a velocidade na hora da largada, eu empurrei o carrinho da Júlia e meu pai, da dupla adversária. Nossas mães deram a largada.
\n\n\n\n\n\n```\n\n::: {.callout-note}\n\n## VR\n\nDiversão em realidade virtual (VR)\n\n \n\n\nAnde de carrinho de rolimã você também! Acesse: \n\nE aí, vai conseguir desviar dos cones?!\n \n::: \n\n\n\n```{=html}\n\n
No meio da corrida, percebemos que nosso carrinho não estava tão bom assim. Soltou uma roda e fomos para o chão. Nossos pais venceram a corrida.
\n
Fomos para o segundo desafio: queimada.
\n\n\n\n
O time alpha iniciou o jogo, mas eu fui queimado primeiro. Conseguimos reagir e queimamos os pais. Fomos campeões nesse desafio.
\n\n
Competição empatada, fomos ao terceiro desafio: quem conseguia pular por mais tempo sem errar ou atingir cinco minutos
\n
— Júlia, essa será de boa. Nossos pais já estão enferrujados. Eu disse para minha amiga. Mal sabia eu que seria difícil.
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As duas duplas pularam até completarem cinco minutos. Eu fiquei exausto. Pulamos tanto que fizemos o terceiro desafio pulando (brincadeirinha).
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Chegou a hora do desempate: o jogo on-line.
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A Júlia e eu escolhemos o jogo “Meia no espaço”, que já estávamos mais que acostumados. O objetivo era completar a missão antes da outra dupla.
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Você já imagina quem ganhou? Espero que você tenha acreditado em nós, geração alpha, os invencíveis.
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Mas, sinto em te dizer... Os adultos tiveram sorte em apertar aleatoriamente os botões e terminaram a missão TRINTA segundos antes da gente...
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Ficamos tristes? Que nada! Os adultos gostaram tanto do jogo que pararam de implicar com a gente por estarmos conectados. Pelo menos, por enquanto...
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Deixamos algumas sugestões para você se divertir com sua família e seus amigos.
\n
Ping pong ou tênis de mesa
\n\n\n\n
Para jogar, você precisa de duas raquetes, uma bolinha, uma mesa com rede e duas pessoas. Neste jogo, cada pessoa fica com uma raquete e se posiciona em uma ponta da mesa. O jogo inicia com um jogador arremessando a bola para cima e depois golpeando-a com a raquete em direção do adversário. É necessário que a bola bata uma vez no seu lado da mesa e outra vez do lado adversário. Quando a bola não bate na mesa ou bate mais de uma vez o ponto é para o adversário.
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Passa anel
\n\n\n\n\n
\tPara esta brincadeira não há limite de número máximo de participantes, mas é interessante que a quantidade ultrapasse quatro pessoas. Uma pessoa será responsável por passar o anel entre os participantes e outra ficará escondida enquanto os outros estão passando o anel. Por fim, a pessoa que estava escondida tenta adivinhar em qual mão está o anel.
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Peteca
\n\n\n\n\n
\tPara esta brincadeira precisa de, no mínimo, duas pessoas e uma peteca. O primeiro participante inicia arremessando a peteca em direção ao adversário que tenta rebater. O objetivo é manter a peteca no ar, sem deixá-la cair.
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Dica para confeccionar uma peteca simples e em sua casa: Você pode utilizar sacola plástica, jornal e barbante.
\n
Primeiro corte as alças da sacola e as laterais para abri-la. Amasse folhas de jornal para formar uma bola e depois encape a bola com a sacola. Utilize o barbante para amarrar a sacola para que o jornal não caia.
\n\n```\n\n \n::: {.grid .grid_titulo}\n\n::: {.g-col-3}\n\n::: {.fig_titulo}\n\n \n\n:::\n\n:::\n \n::: {.g-col-9}\n\n# Introdução {.unnumbered}\n\n:::\n \n::: \n\n\n```{=html}\n\n
E se pudéssemos viver na época dos nossos pais, como seria? Você já deve ter ouvido de algum adulto “em minha época não era assim”. Meu pai sempre me diz isso. E o pai dele sempre dizia isso para ele. E o pai do pai do meu pai também dizia isso. E... bom, acho que você entendeu, né!?
– Em minha época meus amigos e eu brincávamos na rua, descalços, entrávamos sujos em casa ao anoitecer. Você só fica nesse quarto. Se não está mexendo no celular está no computador.
Essa fala é uma das várias que meu pai utiliza, quando eu estou conectado com meus amigos. É tão difícil assim para ele entender que eu também estou brincando e interagindo? Só que de maneira diferente.
Sem contar que, quando o meu pai tinha a minha idade, não tinha os jogos nos celulares e computadores como tem hoje. Acho que por isso que é tão difícil dele aceitar o meu tempo com os jogos. Além disso, meu pai pertence a geração chamada de millennials, pois tem 39 anos. Os nascidos nessa geração viram a internet se desenvolver e evoluir, mas isso não quer dizer que meu pai é a favor dos jogos eletrônicos, pelo contrário. Ele gosta de pesquisar o resultado do jogo do nosso time, de conversar com seus amigos em redes sociais, mas falou em jogo ele é contra.
Meu pai tem o costume de dizer que eu sou criança, mas na verdade sou quase um adolescente. E pessoas nessa fase da vida não ficam mais brincando de carrinho. Pois bem, aqui inicia uma história divertida que eu, Jean, vou contar a você.
Eu nasci em 10 de outubro de 2010. Tenho 11 anos e pertenço a geração alpha. Uma geração conhecida por ser rodeada de tecnologia. Há quem diga que os nascidos nessa geração “vão dominar o mundo”. Isso inclui: eu!
Eu já nasci sabendo mexer no celular e olha que não é exagero. Uma vez, eu estava chorando e meu pai entregou o celular dele com um desenho animado e desde então, sou encantado pela tecnologia. E olha que eu só tinha três meses de vida.
Com dois anos, eu já sabia acessar vídeos na Internet, com cinco eu já instalava jogos e com oito eu já gravava vídeos e postava em meu canal. E no meu aniversário de dez anos, ganhei o meu primeiro computador. Agora, depois de tudo isso, meu pai me diz:
\n\n```\n\n \n::: {.grid .grid_titulo}\n\n::: {.g-col-3}\n\n::: {.fig_titulo}\n\n \n\n:::\n\n:::\n \n::: {.g-col-9}\n\n# Introdução {.unnumbered}\n\n:::\n \n::: \n\n\n```{=html}\n\n
E se pudéssemos viver na época dos nossos pais, como seria? Você já deve ter ouvido de algum adulto “em minha época não era assim”. Meu pai sempre me diz isso. E o pai dele sempre dizia isso para ele. E o pai do pai do meu pai também dizia isso. E... bom, acho que você entendeu, né!?
– Em minha época meus amigos e eu brincávamos na rua, descalços, entrávamos sujos em casa ao anoitecer. Você só fica nesse quarto. Se não está mexendo no celular está no computador.
Essa fala é uma das várias que meu pai utiliza, quando eu estou conectado com meus amigos. É tão difícil assim para ele entender que eu também estou brincando e interagindo? Só que de maneira diferente.
Sem contar que, quando o meu pai tinha a minha idade, não tinha os jogos nos celulares e computadores como tem hoje. Acho que por isso que é tão difícil dele aceitar o meu tempo com os jogos. Além disso, meu pai pertence a geração chamada de millennials, pois tem 39 anos. Os nascidos nessa geração viram a internet se desenvolver e evoluir, mas isso não quer dizer que meu pai é a favor dos jogos eletrônicos, pelo contrário. Ele gosta de pesquisar o resultado do jogo do nosso time, de conversar com seus amigos em redes sociais, mas falou em jogo ele é contra.
Meu pai tem o costume de dizer que eu sou criança, mas na verdade sou quase um adolescente. E pessoas nessa fase da vida não ficam mais brincando de carrinho. Pois bem, aqui inicia uma história divertida que eu, Jean, vou contar a você.
Eu nasci em 10 de outubro de 2010. Tenho 11 anos e pertenço a geração alpha. Uma geração conhecida por ser rodeada de tecnologia. Há quem diga que os nascidos nessa geração “vão dominar o mundo”. Isso inclui: eu!
Eu já nasci sabendo mexer no celular e olha que não é exagero. Uma vez, eu estava chorando e meu pai entregou o celular dele com um desenho animado e desde então, sou encantado pela tecnologia. E olha que eu só tinha três meses de vida.
Com dois anos, eu já sabia acessar vídeos na Internet, com cinco eu já instalava jogos e com oito eu já gravava vídeos e postava em meu canal. E no meu aniversário de dez anos, ganhei o meu primeiro computador. Agora, depois de tudo isso, meu pai me diz:
Desvie dos cones e vá passando de fase. Para fazer as curvas com o carrinho, gire a cabeça se estiver usando um óculos de realidade virtual (VR). Caso esteja jogando pelo computador com um mouse, clique na tela e mexa o mouse para desviar dos cones.
Clique no link abaixo e espere o jogo carregar e, então, clique no óculos que aparece no canto inferior direito para poder iniciar.
Desvie dos cones e vá passando de fase. Para fazer as curvas com o carrinho, gire a cabeça se estiver usando um óculos de realidade virtual (VR). Caso esteja jogando pelo computador com um mouse, clique na tela e mexa o mouse para desviar dos cones.
Clique no link abaixo e espere o jogo carregar e, então, clique no óculos que aparece no canto inferior direito para poder iniciar.
- – Claro, meu amor, só toma cuidado com os carros.
-
-
- Quando eu sai de casa, logo vi as crianças da rua brincando e logo perguntei se eu podia brincar com eles.
-
-
- — Oi, meu nome é Jean... Posso brincar?
-
-
- — Oi, claro! meu nome é Bruno.
-
-
- — Oi, meu nome é Roberto.
-
-
- Eles estavam brincando de pega-pega e o Roberto me disse a regra deles:
-
-
- — Jean para brincar tem uma regra: só pode ficar na calçada ou na grama (afinal, é perigoso brincar na rua).
-
-
- – Beleza parece fácil, Roberto.
-
-
- Comecemos a brincar e percebemos que tinha poucas pessoas e então pensei em chamar a Júlia:
-
-
- — Ei galera, eu vou chamar uma amiga, me esperem.
-
-
- Os dois falaram:
-
-
- — Beleza, Jean.
-
-
- Como a Júlia morava perto, foi rapidinho para chamá-la. Brincamos muito com nossos novos amigos até minha mãe me chamar para tomar banho. Me despedi deles e fui para casa. Durante o jantar minha mãe perguntou:
-
-
- – Filho, com quem você estava brincando?
-
-
- Eu respondi:
-
-
- – Eu estava brincando com o Roberto, o Bruno e a Júlia.
-
-
- Minha mãe feliz falou:
-
-
- — Olha que maravilha! Fico feliz que você esteja fazendo novos amigos e se enturmando com os vizinhos.
-
-
- Eu realmente gostei de brincar e percebi que se eu organizasse meu tempo, eu poderia jogar “Meia no espaço” também. O ano passado, 2020, eu fiquei muito em casa por causa da pandemia. Claro que ela não foi o motivo da minha dependência tecnológica, mas vendo agora como eu posso me divertir com meus amigos, fico imaginando como eu poderia estar se eu tivesse percebido isso antes.
-
-
- Ah, lembra que eu gravo vídeos para meu canal? Comecei a incluir sugestões de brincadeiras e meu pai está me ajudando, para incentivar mais famílias também. Na escola, minhas notas melhoraram, sem contar o meu condicionamento físico que está bem melhor.
-
-
- Acho até que vou me inscrever para a próxima olimpíada. Para qual modalidade eu devo me inscrever?
-
-
-
- Qual parte da minha história você mais gostou?
-
-
- Qual nota você atribui para o livro?
-
-
- No próximo capítulo, você poderá andar de carrinho de rolimã em realidade virtual (VR)!
-
-
-
-
- No Paraná, muitas vezes o verbo “pedir” tem o mesmo significado que o verbo “perguntar”.
-
- ↑
-
-
-
-
-
-
+
+
+ Capítulo 2
+
+
+ A volta das aulas presenciais
+
+
+ Amanhã voltam as minhas aulas presenciais, confesso que estou muito animado para deixar o meu quarto/sala de aula e retornar à escola, rever meus amigos e os meus professores. Por mais que eu já conversasse com o Heitor pelo celular, o Luís não mexe muito no celular, então não tive muito contato com ele.
+
+
+ Com a gincana que eu, a Júlia e nossos pais fizemos, eu percebi que eu me diverti bastante sem o celular, então agora que eu fui entender um pouco o Luís... Não precisamos do celular para nos divertirmos (se bem que ele exagera um pouco).
+
+
+ Ontem o Heitor me mandou uma mensagem para eu ir na casa dele conversar, jogar e brincar. Eu aceitei e às quatro horas da tarde, eu estava lá. Nós jogamos e brincamos muito, fiquei feliz sabendo que ele também começou a soltar o celular um pouco, então resolvemos fazer um carrinho de rolimã.
+
+
+ Como eu já tinha experiência no assunto, ensinei ele a fazer o carrinho. Mas, fiz errado novamente... E como descobri isso? Da pior maneira possível, quando fomos andar, o carrinho se despedaçou e nos ralamos inteiros. Aprendi outras lições: eu não tinha tanta experiência assim em carrinhos de rolimã e tomar banho quando se está ralado dói muito.
+
+
+ Eu já ia me esquecendo, lembra que eu disse que minhas aulas voltarão? Então, vejo que tem um lado bom e um ruim. O lado bom é que vamos finalmente voltar à escola e aprender de verdade e o lado não tão bom assim, é que eu terei menos tempo para jogar o “Meia no espaço”. Diz a minha mãe que isso é ótimo para eu viver o mundo fora da tela do celular e do computador.
+
+
+ — Você poderá brincar com seus amigos e aprender muitas coisas novas. Fazer os experimentos de Ciências que você tanto gosta presencialmente. A escola vai te fazer muito bem. Ela sempre faz.
+
+
+ Parei para pensar e minha mãe estava certa (as mães sempre estão). Eu acho que depois de ter tido um ano inteiro de aula em casa acabei esquecendo da importância da escola. Além do mais, meu celular precisa descansar um pouco mesmo. E terá aula amanhã, ou seja, eu vou testar isso.
+
+
+
+ ___Depois da aula___
+
+
+
+ Na aula, ou melhor, no parque, nós brincamos de barata no ar, os únicos que não foram pegos foi o Luís e eu. No final do parque o Heitor falou:
+
+
+ — Nossa, como você é bom nessa brincadeira hein!?
+
+
+ E eu respondi:
+
+
+ — Obrigado, eu gostei tanto que nem senti falta do meu celular.
+
+
+ E o Heitor surpreso respondeu:
+
+
+ – O QUE? Aahh já entendi, é uma piada, né?
+
+
+ E eu orgulhoso falei:
+
+
+ — Não, não é uma piada! (será que eu exagerei?).
+
+
+ O meu pai ao saber disso ficou feliz, afinal ele não gosta que eu jogue o dia inteiro e agora ele não para de falar:
+
+
+ – Viu só, fazer aquela gincana foi muito bom para você.
+
+
+ – Eu sei pai, é a quarta vez que você fala isso só hoje!
+
+
+ Eu estava no meu quarto jogando “Meia no espaço”, mas eu estava meio entediado, então eu ouvi na rua duas crianças brincando. Como ainda não estava tarde, pedi
+
+
+ [1]
+
+
+ para minha mãe se eu podia ir também:
+
+
+ – Oi mãe, você deixa eu ir brincar lá fora?
+
+
+ – Claro, meu amor, só toma cuidado com os carros.
+
+
+ Quando eu sai de casa, logo vi as crianças da rua brincando e logo perguntei se eu podia brincar com eles.
+
+
+ — Oi, meu nome é Jean... Posso brincar?
+
+
+ — Oi, claro! meu nome é Bruno.
+
+
+ — Oi, meu nome é Roberto.
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+
+ Eles estavam brincando de pega-pega e o Roberto me disse a regra deles:
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+ — Jean para brincar tem uma regra: só pode ficar na calçada ou na grama (afinal, é perigoso brincar na rua).
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+ – Beleza parece fácil, Roberto.
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+ Comecemos a brincar e percebemos que tinha poucas pessoas e então pensei em chamar a Júlia:
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+ — Ei galera, eu vou chamar uma amiga, me esperem.
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+
+ Os dois falaram:
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+
+ — Beleza, Jean.
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+ Como a Júlia morava perto, foi rapidinho para chamá-la. Brincamos muito com nossos novos amigos até minha mãe me chamar para tomar banho. Me despedi deles e fui para casa. Durante o jantar minha mãe perguntou:
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+
+ – Filho, com quem você estava brincando?
+
+
+ Eu respondi:
+
+
+ – Eu estava brincando com o Roberto, o Bruno e a Júlia.
+
+
+ Minha mãe feliz falou:
+
+
+ — Olha que maravilha! Fico feliz que você esteja fazendo novos amigos e se enturmando com os vizinhos.
+
+
+ Eu realmente gostei de brincar e percebi que se eu organizasse meu tempo, eu poderia jogar “Meia no espaço” também. O ano passado, 2020, eu fiquei muito em casa por causa da pandemia. Claro que ela não foi o motivo da minha dependência tecnológica, mas vendo agora como eu posso me divertir com meus amigos, fico imaginando como eu poderia estar se eu tivesse percebido isso antes.
+
+
+ Ah, lembra que eu gravo vídeos para meu canal? Comecei a incluir sugestões de brincadeiras e meu pai está me ajudando, para incentivar mais famílias também. Na escola, minhas notas melhoraram, sem contar o meu condicionamento físico que está bem melhor.
+
+
+ Acho até que vou me inscrever para a próxima olimpíada. Para qual modalidade eu devo me inscrever?
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+
+ Qual parte da minha história você mais gostou?
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+
+ Qual nota você atribui para o livro?
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+
+ No próximo capítulo, você poderá andar de carrinho de rolimã em realidade virtual (VR)!
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+ No Paraná, muitas vezes o verbo “pedir” tem o mesmo significado que o verbo “perguntar”.
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+
+ Diullye Miola,
+
+ nasci em 06 de julho de 1995. Sou professora e apaixonada por crianças. Sobre minha infância, aproveitei muito e, embora eu não tivesse tanto contato com jogos eletrônicos, aprendo hoje com meus alunos.
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-
- Sobre os Autores
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+
+ Demitry Wallace dos Santos,
+
+ nasci em 17 de novembro de 2009. Sou uma criança que adora desenhar e criar desenhos. Além disso, gosto muito de jogos eletrônicos de aventura e exploração.
+
+
+
+ Guilherme Bigilini,
+
+ nasci em 31 de maio de 2010. Sou uma criança muito feliz, sempre sorridente e minha brincadeira favorita é
+
+ ping pong
+
+ (tênis de mesa), sempre brinco no intervalo das aulas
+
+ on-line
+
+ .
+
+
+
+ Gustavo Cosmo Rodrigues,
+
+ nasci em 24 de julho de 2011. Sou uma criança com muitas ideias e estudioso. Gosto de pesquisar sobre países e desenhar suas bandeiras. Em relação aos jogos, gosto mais dos eletrônicos.
+
+
+
+ Helena Sgarbi de Oliveira,
+
+ nasci em 19 de agosto de 2011. Sou uma criança feliz e divertida. Minha disciplina favorita é ciências e quando estou com meus amigos gosto de jogar futebol.
+
+
+
+ Isabella de Morais Santos,
+
+ nasci em 18 de abril de 2011. Sou uma criança animada e engraçada. Gostei de participar da elaboração do livro e me identifiquei com os jogos eletrônicos, que gosto bastante.
+
+
+
+ João Pedro Miranda Fernandes,
+
+ nasci em 27 de agosto de 2011. Sou uma criança tagarela e sou feliz assim. Quando estou com meus amigos gosto de brincar de pega-pega e, em casa, gosto de jogos eletrônicos.
+
+
+
+ Lucas Pietruszynski de Sousa,
+
+ nasci em 16 de dezembro de 2010. Sou uma criança que gosta de brincar e de praticar esportes, sendo que futebol é o meu favorito. Também gosto de jogos eletrônicos.
+
+
+
+ Mariana Martins Meyer,
+
+ nasci em 20 de setembro de 2011. Sou uma criança criativa e isso me ajudou na hora de escrever a história. Adorei essa experiência. Gosto de jogar futebol com meus amigos e, também, gosto de jogos eletrônicos.
+
+
+
+ Mateus Possa Tonini,
+
+ nasci em 15 de agosto de 2011. Sou uma criança criativa e gosto muito de jogos eletrônicos e de passar tempo com meus amigos brincando. Tenho sonho de conhecer a neve.
+
+
+
+ Murilo Pompeu Brandalize Nascimento,
+
+ nasci em 19 de maio de 2011. Sou uma criança apaixonada por esportes e, no recreio, sempre peço para a professora se podemos jogar futebol.
+
-
- Diullye Miola,
-
- nasci em 06 de julho de 1995. Sou professora e apaixonada por crianças. Sobre minha infância, aproveitei muito e, embora eu não tivesse tanto contato com jogos eletrônicos, aprendo hoje com meus alunos.
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- Demitry Wallace dos Santos,
-
- nasci em 17 de novembro de 2009. Sou uma criança que adora desenhar e criar desenhos. Além disso, gosto muito de jogos eletrônicos de aventura e exploração.
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-
- Guilherme Bigilini,
-
- nasci em 31 de maio de 2010. Sou uma criança muito feliz, sempre sorridente e minha brincadeira favorita é
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- ping pong
-
- (tênis de mesa), sempre brinco no intervalo das aulas
-
- on-line
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- .
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- Gustavo Cosmo Rodrigues,
-
- nasci em 24 de julho de 2011. Sou uma criança com muitas ideias e estudioso. Gosto de pesquisar sobre países e desenhar suas bandeiras. Em relação aos jogos, gosto mais dos eletrônicos.
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- Helena Sgarbi de Oliveira,
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- nasci em 19 de agosto de 2011. Sou uma criança feliz e divertida. Minha disciplina favorita é ciências e quando estou com meus amigos gosto de jogar futebol.
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- Isabella de Morais Santos,
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- nasci em 18 de abril de 2011. Sou uma criança animada e engraçada. Gostei de participar da elaboração do livro e me identifiquei com os jogos eletrônicos, que gosto bastante.
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- João Pedro Miranda Fernandes,
-
- nasci em 27 de agosto de 2011. Sou uma criança tagarela e sou feliz assim. Quando estou com meus amigos gosto de brincar de pega-pega e, em casa, gosto de jogos eletrônicos.
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- Lucas Pietruszynski de Sousa,
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- nasci em 16 de dezembro de 2010. Sou uma criança que gosta de brincar e de praticar esportes, sendo que futebol é o meu favorito. Também gosto de jogos eletrônicos.
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- Mariana Martins Meyer,
-
- nasci em 20 de setembro de 2011. Sou uma criança criativa e isso me ajudou na hora de escrever a história. Adorei essa experiência. Gosto de jogar futebol com meus amigos e, também, gosto de jogos eletrônicos.
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-
- Mateus Possa Tonini,
-
- nasci em 15 de agosto de 2011. Sou uma criança criativa e gosto muito de jogos eletrônicos e de passar tempo com meus amigos brincando. Tenho sonho de conhecer a neve.
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-
- Murilo Pompeu Brandalize Nascimento,
-
- nasci em 19 de maio de 2011. Sou uma criança apaixonada por esportes e, no recreio, sempre peço para a professora se podemos jogar futebol.
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- No meio da corrida, percebemos que nosso carrinho não estava tão bom assim. Soltou uma roda e fomos para o chão. Nossos pais venceram a corrida.
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- Fomos para o segundo desafio: queimada.
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- O time
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- alpha
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- iniciou o jogo, mas eu fui queimado primeiro. Conseguimos reagir e queimamos os pais. Fomos campeões nesse desafio.
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- Competição empatada, fomos ao terceiro desafio: quem conseguia pular por mais tempo sem errar ou atingir cinco minutos
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- — Júlia, essa será de boa. Nossos pais já estão enferrujados. Eu disse para minha amiga. Mal sabia eu que seria difícil.
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- As duas duplas pularam até completarem cinco minutos. Eu fiquei exausto. Pulamos tanto que fizemos o terceiro desafio pulando (brincadeirinha).
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- Chegou a hora do desempate: o jogo on-line.
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- A Júlia e eu escolhemos o jogo “Meia no espaço”, que já estávamos mais que acostumados. O objetivo era completar a missão antes da outra dupla.
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- Você já imagina quem ganhou? Espero que você tenha acreditado em nós, geração
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- alpha
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- , os invencíveis.
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- Mas, sinto em te dizer... Os adultos tiveram sorte em apertar aleatoriamente os botões e terminaram a missão TRINTA segundos antes da gente...
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- Ficamos tristes? Que nada! Os adultos gostaram tanto do jogo que pararam de implicar com a gente por estarmos conectados. Pelo menos, por enquanto...
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- Deixamos algumas sugestões para você se divertir com sua família e seus amigos.
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- Ping pong
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- ou tênis de mesa
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- Para jogar, você precisa de duas raquetes, uma bolinha, uma mesa com rede e duas pessoas. Neste jogo, cada pessoa fica com uma raquete e se posiciona em uma ponta da mesa. O jogo inicia com um jogador arremessando a bola para cima e depois golpeando-a com a raquete em direção do adversário. É necessário que a bola bata uma vez no seu lado da mesa e outra vez do lado adversário. Quando a bola não bate na mesa ou bate mais de uma vez o ponto é para o adversário.
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-
- Passa anel
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- Para esta brincadeira não há limite de número máximo de participantes, mas é interessante que a quantidade ultrapasse quatro pessoas. Uma pessoa será responsável por passar o anel entre os participantes e outra ficará escondida enquanto os outros estão passando o anel. Por fim, a pessoa que estava escondida tenta adivinhar em qual mão está o anel.
-
-
- Peteca
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-
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- Para esta brincadeira precisa de, no mínimo, duas pessoas e uma peteca. O primeiro participante inicia arremessando a peteca em direção ao adversário que tenta rebater. O objetivo é manter a peteca no ar, sem deixá-la cair.
-
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- Dica para confeccionar uma peteca simples e em sua casa: Você pode utilizar sacola plástica, jornal e barbante.
-
-
- Primeiro corte as alças da sacola e as laterais para abri-la. Amasse folhas de jornal para formar uma bola e depois encape a bola com a sacola. Utilize o barbante para amarrar a sacola para que o jornal não caia.
-
+ Os meus pais são muito amigos dos pais da Júlia desde quando eram crianças. Então, nos finais de semana, sempre vamos um na casa do outro. A Júlia e eu temos a mesma idade, mas ela é dois meses mais velha que eu.
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+ Nossas mães se conheceram quando crianças e ficaram muito amigas. De tão amigas, engravidaram quase na mesma época. A mãe da Júlia, a tia Letícia, descobriu primeiro o gênero do bebê.
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+ ___Abril de 2010___
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+ – É uma menina! Ela se chamará Júlia.
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+ Disse a tia Letícia para minha mãe.
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+ – Sério? Que legal! Eu estou ansiosa para saber o gênero do meu bebê.
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+ Respondeu minha mãe.
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+ – Imagina se é uma menina também?! Elas serão melhores amigas, assim como nós.
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+ Dois meses depois, mamãe descobriu que eu era um menino. Correu contar para meu pai e depois para a tia Letícia.
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+ – Letícia, o bebê é menin...
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+ – Me conta, estou curiosa.
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+ – Será um lindo e admirável menino.
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+ Talvez minha mãe não tenha dito exatamente assim, mas como eu que estou contando essa história, foi como eu imaginei. Já que sou lindo mesmo!
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+ Então, tia Letícia logo disse:
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+ – Será incrível! Eles serão grandes amigos do mesmo jeito.
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+ ___Fevereiro de 2021___
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+ A tia Letícia acertou em cheio. Eu e a Júlia somos muito amigos e jogamos on-line todos os dias. Nosso jogo favorito é “Meia no espaço”; é um jogo de ação e sobrevivência em vários mundos; completamos missões e podemos ajudar as pessoas do jogo construindo casas.
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+ Nossos pais não são muito a favor de jogarmos todos os dias. Acham que ficaremos “viciados” em tecnologia e não prestaremos atenção na vida de verdade. Final de semana passado, no almoço de domingo na minha casa, meu pai e o pai da Júlia estavam conversando sobre o que eles poderiam fazer para diminuir o tempo “das crianças na tela”.
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+ Meu pai começou a lembrar de sua época de criança, quando construía carrinhos de rolimã e saía pelas ruas do bairro com seus amigos. Foi quando ele disse:
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+ – Que tal propormos uma gincana para eles?
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+ – Ótima ideia!
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+ Então, meu pai chamou a gente até a sala para sugerir a ideia.
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+ – Filho, percebemos que vocês dois estão muito conectados com outros mundos, então tivemos uma ideia de fazer uma gincana para vocês terem contato com as brincadeiras antigas.
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+
+ O pai da Júlia complementou:
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+ – Vai ter carrinho de rolimã, queimada e pula corda. Será vocês dois contra nós dois. Filhos contra pais.
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+ A Júlia e eu conversamos e dissemos juntos:
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+ – Aceitamos se vocês jogarem um jogo on-line contra a gente.
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+ Nossos pais toparam. Fiquei bem convencido da nossa vitória, então sussurrei para a Júlia:
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+ – Essa já é nossa!
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+ Começamos a pesquisar como fazer um carrinho de rolimã. No começo parecia difícil, mas depois ficou mais fácil. Em uma semana fizemos nosso carrinho e fomos para uma rua do bairro onde não tinha movimento.
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+ Nos preparamos para a corrida, a Júlia estava em um carrinho e o pai dela em outro. Mas, para aumentar a velocidade na hora da largada, eu empurrei o carrinho da Júlia e meu pai, da dupla adversária. Nossas mães deram a largada.
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+ No meio da corrida, percebemos que nosso carrinho não estava tão bom assim. Soltou uma roda e fomos para o chão. Nossos pais venceram a corrida.
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+ Fomos para o segundo desafio: queimada.
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+ O time
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+ alpha
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+ iniciou o jogo, mas eu fui queimado primeiro. Conseguimos reagir e queimamos os pais. Fomos campeões nesse desafio.
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+ Competição empatada, fomos ao terceiro desafio: quem conseguia pular por mais tempo sem errar ou atingir cinco minutos
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+ — Júlia, essa será de boa. Nossos pais já estão enferrujados. Eu disse para minha amiga. Mal sabia eu que seria difícil.
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+ As duas duplas pularam até completarem cinco minutos. Eu fiquei exausto. Pulamos tanto que fizemos o terceiro desafio pulando (brincadeirinha).
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+ Chegou a hora do desempate: o jogo on-line.
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+ A Júlia e eu escolhemos o jogo “Meia no espaço”, que já estávamos mais que acostumados. O objetivo era completar a missão antes da outra dupla.
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+ Você já imagina quem ganhou? Espero que você tenha acreditado em nós, geração
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+ alpha
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+ , os invencíveis.
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+ Mas, sinto em te dizer... Os adultos tiveram sorte em apertar aleatoriamente os botões e terminaram a missão TRINTA segundos antes da gente...
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+ Ficamos tristes? Que nada! Os adultos gostaram tanto do jogo que pararam de implicar com a gente por estarmos conectados. Pelo menos, por enquanto...
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+ Deixamos algumas sugestões para você se divertir com sua família e seus amigos.
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+ Ping pong
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+ ou tênis de mesa
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+ Para jogar, você precisa de duas raquetes, uma bolinha, uma mesa com rede e duas pessoas. Neste jogo, cada pessoa fica com uma raquete e se posiciona em uma ponta da mesa. O jogo inicia com um jogador arremessando a bola para cima e depois golpeando-a com a raquete em direção do adversário. É necessário que a bola bata uma vez no seu lado da mesa e outra vez do lado adversário. Quando a bola não bate na mesa ou bate mais de uma vez o ponto é para o adversário.
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+ Passa anel
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+ Para esta brincadeira não há limite de número máximo de participantes, mas é interessante que a quantidade ultrapasse quatro pessoas. Uma pessoa será responsável por passar o anel entre os participantes e outra ficará escondida enquanto os outros estão passando o anel. Por fim, a pessoa que estava escondida tenta adivinhar em qual mão está o anel.
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+ Peteca
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+ Para esta brincadeira precisa de, no mínimo, duas pessoas e uma peteca. O primeiro participante inicia arremessando a peteca em direção ao adversário que tenta rebater. O objetivo é manter a peteca no ar, sem deixá-la cair.
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+ Dica para confeccionar uma peteca simples e em sua casa: Você pode utilizar sacola plástica, jornal e barbante.
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+ Primeiro corte as alças da sacola e as laterais para abri-la. Amasse folhas de jornal para formar uma bola e depois encape a bola com a sacola. Utilize o barbante para amarrar a sacola para que o jornal não caia.
+
- Este livro é uma publicação da
-
-
- Editora Moan
-
-
- , Foz do Iguaçu - PR, Brasil. Seu identificador é
-
- ark:68745/eMdbp
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- . A versão física (impressa) deste livro possui
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- isbn:9786599140488
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- Para atribuição, cite este trabalho como:
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-
-
- Miola, D. (org).
-
- Jean: entre jogos e brincadeiras
-
- . Foz do Iguaçu: Editora Moan, 2022. Disponível em: https://livro.online/ark:68745/eMdbp. Acesso em: dd mmm(3 primeiras letras). yyyy.
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- E se pudéssemos viver na época dos nossos pais, como seria? Você já deve ter ouvido de algum adulto “em minha época não era assim”. Meu pai sempre me diz isso. E o pai dele sempre dizia isso para ele.
-
-
- E o pai do pai do meu pai também dizia isso. E... bom, acho que você entendeu, né!?
-
-
- – Em minha época meus amigos e eu brincávamos na rua, descalços, entrávamos sujos em casa ao anoitecer. Você só fica nesse quarto. Se não está mexendo no celular está no computador.
-
-
- Essa fala é uma das várias que meu pai utiliza, quando eu estou conectado com meus amigos. É tão difícil assim para ele entender que eu também estou brincando e interagindo? Só que de maneira diferente.
-
-
- Sem contar que, quando o meu pai tinha a minha idade, não tinha os jogos nos celulares e computadores como tem hoje. Acho que por isso que é tão difícil dele aceitar o meu tempo com os jogos. Além disso, meu pai pertence a geração chamada de
-
- millennials,
-
- pois tem 39 anos. Os nascidos nessa geração viram a internet se desenvolver e evoluir, mas isso não quer dizer que meu pai é a favor dos jogos eletrônicos, pelo contrário. Ele gosta de pesquisar o resultado do jogo do nosso time, de conversar com seus amigos em redes sociais, mas falou em jogo ele é contra.
-
-
- Meu pai tem o costume de dizer que eu sou criança, mas na verdade sou quase um adolescente. E pessoas nessa fase da vida não ficam mais brincando de carrinho. Pois bem, aqui inicia uma história divertida que eu, Jean, vou contar a você.
-
-
- Eu nasci em 10 de outubro de 2010. Tenho 11 anos e pertenço a geração
-
- alpha
-
- . Uma geração conhecida por ser rodeada de tecnologia. Há quem diga que os nascidos nessa geração “vão dominar o mundo”. Isso inclui: eu!
-
-
- Eu já nasci sabendo mexer no celular e olha que não é exagero. Uma vez, eu estava chorando e meu pai entregou o celular dele com um desenho animado e desde então, sou encantado pela tecnologia. E olha que eu só tinha três meses de vida.
-
-
-
- Com dois anos, eu já sabia acessar vídeos na
-
- Internet,
-
- com cinco eu já instalava jogos e com oito eu já gravava vídeos e postava em meu canal. E no meu aniversário de dez anos, ganhei o meu primeiro computador. Agora, depois de tudo isso, meu pai me diz:
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+ E se pudéssemos viver na época dos nossos pais, como seria? Você já deve ter ouvido de algum adulto “em minha época não era assim”. Meu pai sempre me diz isso. E o pai dele sempre dizia isso para ele.
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+ E o pai do pai do meu pai também dizia isso. E... bom, acho que você entendeu, né!?
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+ – Em minha época meus amigos e eu brincávamos na rua, descalços, entrávamos sujos em casa ao anoitecer. Você só fica nesse quarto. Se não está mexendo no celular está no computador.
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+ Essa fala é uma das várias que meu pai utiliza, quando eu estou conectado com meus amigos. É tão difícil assim para ele entender que eu também estou brincando e interagindo? Só que de maneira diferente.
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+ Sem contar que, quando o meu pai tinha a minha idade, não tinha os jogos nos celulares e computadores como tem hoje. Acho que por isso que é tão difícil dele aceitar o meu tempo com os jogos. Além disso, meu pai pertence a geração chamada de
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+ pois tem 39 anos. Os nascidos nessa geração viram a internet se desenvolver e evoluir, mas isso não quer dizer que meu pai é a favor dos jogos eletrônicos, pelo contrário. Ele gosta de pesquisar o resultado do jogo do nosso time, de conversar com seus amigos em redes sociais, mas falou em jogo ele é contra.
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+ Meu pai tem o costume de dizer que eu sou criança, mas na verdade sou quase um adolescente. E pessoas nessa fase da vida não ficam mais brincando de carrinho. Pois bem, aqui inicia uma história divertida que eu, Jean, vou contar a você.
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+ Eu nasci em 10 de outubro de 2010. Tenho 11 anos e pertenço a geração
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+ alpha
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+ . Uma geração conhecida por ser rodeada de tecnologia. Há quem diga que os nascidos nessa geração “vão dominar o mundo”. Isso inclui: eu!
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+ Eu já nasci sabendo mexer no celular e olha que não é exagero. Uma vez, eu estava chorando e meu pai entregou o celular dele com um desenho animado e desde então, sou encantado pela tecnologia. E olha que eu só tinha três meses de vida.
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+ Com dois anos, eu já sabia acessar vídeos na
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+ Internet,
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+ com cinco eu já instalava jogos e com oito eu já gravava vídeos e postava em meu canal. E no meu aniversário de dez anos, ganhei o meu primeiro computador. Agora, depois de tudo isso, meu pai me diz:
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- Jogo criado por Rafael Tavares Juliani (Editora Moan)
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- Modelo da Cidade
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+ Jogo VR Carrinho de Rolimã
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+ Jogo VR Carrinho de Rolimã
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+ Desvie dos cones e vá passando de fase. Para fazer as curvas com o carrinho, gire a cabeça se estiver usando um óculos de realidade virtual (VR). Caso esteja jogando pelo computador com um
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+ mouse
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+ , clique na tela e mexa o mouse para desviar dos cones.
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+ Clique no link abaixo e espere o jogo carregar e, então, clique no óculos que aparece no canto inferior direito para poder iniciar.
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