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1 Introdução

\n\n\"Manuscrito\n\n

Nesta pequena obra, propomos traduzir do latim para o vernáculo os textos latinos originais: Lupus et Agnus e De Vulpe et Vua do fabulista latino Fedro, da Roma antiga, do I século d.C. Também traduzimos do grego para o português as fábulas homônimas Λύκος καὶ Ἀρήν e Ἀλώπηξ καὶ Βότρυς, do fabulista grego Esopo, do século VI a.C. A partir das fábulas destes dois autores, teremos por intenção compará-los entre si e com outros renomados fabulistas que os sucederam como La Fontaine, fabulista francês, Monteiro Lobato e Millôr Fernandes, estes dois últimos da nossa literatura brasileira.

Dessa maneira, teremos a finalidade de destacar os pontos de contato, bem como as diferenças de estilo existentes entre eles. Uma vez analisados esses aspectos linguísticos, deter-nos-emos, enfim, aos aspectos moralizantes das fábulas, a partir do ponto de vista de cada autor. Antes, porém, de nos debruçarmos sobre as mencionadas fábulas, gostaríamos de fazer um apanhado geral sobre esse gênero, tão controverso, nas literaturas grega e latina.

\n\n```\n## Origem das fábulas\n\n```{=html} \n\n

Manuel Aveleza, no seu livro As fábulas de Esopo[1], escrevendo acerca da origem do gênero fábula, relata-nos que ela se perde na pré-história, podendo ser considerada uma variante do conto popular, que, por sua vez, deve ter nascido quando os homens começaram a se comunicar, verbalmente. Outros autores como Citroni et alii consideraram que o gênero fábula tem origens remotas na Mesopotâmia, testemunhadas por textos sumérios do início do segundo milênio[2]; por sua vez, o autor Samuel Netto já nos informa que parte do material que se encontra nos nossos primeiros fabulistas ocidentais (mais à frente os conheceremos) parecem pertencer ao passado comum de relatos populares tradicionais, que estão nas raízes das fábulas hindus[3]. Já Albin Lesky é da opinião de que “isto nos permite supor precisamente para a época mais antiga, uma poderosa vitalidade de fábulas com animais amplamente difundidas”[4]. Em síntese, pelo que esses autores nos informam, consideramos, com Manuel Aveleza e Albin Lesky, que a origem das fábulas se perde, na pré-história, sem sabermos precisar exatamente quando elas se iniciam.

\n\n```\n\n## As fábulas em ambiente grego\n\n```{=html} \n\n

No Ocidente, a primeira fábula da qual se tem notícia é “O Falcão e o Rouxinol”, de Hesíodo (séc. VIII a.C.), que se encontra em sua obra Os Trabalhos e os Dias. Depois, nos séculos VII e VI a.C., vários autores helênicos compuseram diversas fábulas, das quais apenas poucos fragmentos ou notícias indiretas nos chegaram. Arquíloco, por exemplo, conta-nos uma história acerca da raposa e do macaco (frag. 81) e da vingança da raposa contra a águia perjura (frag. 89). Há também o fragmento de um poema de Semônides (frag. 11) que provém da história do escaravelho que castiga a hybris da águia”[5]. Porém, consoante Aveleza[6], é Esopo que será considerado o pai das fábulas, “pelo fato de ele ter sido o primeiro a utilizá-la metodicamente e com sucesso”.

Como nos é relatado por Citroni, “não foi por acaso que a invenção da fábula foi atribuída a Esopo, um escravo estrangeiro e uma figura semilendária e portador de um tipo de sabedoria elementar dotada de uma eficácia desarmante”[7]. Como ainda é salientado por Citroni, “à volta de Esopo (o qual data do século VI a. C.) formara-se um vasto anedotário romanesco e a ele se acabava por atribuir praticamente todo o patrimônio relacionado a fábulas de animais, veiculadas pela sabedoria popular”. Citroni ainda nos relata que “a primeira coletânea de fábulas esópicas das quais há notícia foi feita por Demétrio de Falero, por volta de 300 a.C. Porém as coletâneas que sobreviveram são muito tardias, situando-se entre os séculos II e V d.C.”[8].

\n \n```\n\n## As fábulas em ambiente latino\n\n```{=html} \n\n\n

Quanto à presença das fábulas, no ambiente latino, Ettore Paratore nos informa que “a fábula mais refinada da poesia latina é o apólogo do rato do campo e do rato da cidade, na sátira II,6 de Horácio; mas testemunhos dão-nos a entender que já na poesia arcaica latina, em Épio e em Lucílio, tinham sido introduzidas fábulas”[9]. Paratore ainda nos fala que “o primeiro século do Império apresenta-nos um autor que foi o primeiro, na literatura latina, a fazer da fábula a sua única forma de arte e talvez tenha sido o primeiro de toda antiguidade clássica.”[10] O autor do qual fala Paratore é o poeta Fedro, que se fez poeta de fábulas não apenas pelo desejo “de reparação moral das injustiças observadas e talvez sofridas, na sua vida, mas também pelo desejo de conquistar fama escolhendo uma via não seguida há muito pelos outros poetas”[11].

\n \n```\n\n## Esopo\n\n```{=html} \n\n\n \n

Como dissemos acima, é uma figura semilendária, Esopo, do qual pouco se sabe, a ponto de Samuel Netto chegar a afirmar que Esopo talvez seja “apenas um nome inventado para fornecer um autor em carne e osso para antigas fábulas gregas”[12]. Por isso, conforme Lesky[13], “o que pode ter sido histórico em Esopo está inteiramente coberto por uma ficção transbordante de fantasia que leva o escravo frígio através dos países e destinos mais variados, para o fazer perecer finalmente em Delfos, vítima da inveja e da astúcia”.

Todos os autores, no entanto, são unânimes em afirmar que Esopo está situado por volta do Século VI a.C. Segundo o historiador Heródoto, foi escravo frígio de certo Jádmon e uma das provas disso “é que, tendo os Délfios mandado perguntar várias vezes por um arauto, de acordo com as ordens de um oráculo, se alguém queria vingar a morte de Esopo, não se apresentou senão um neto de Jádmon, com o mesmo nome do avô. Logo, Esopo foi escravo de Jádmon”[14] e conforme ainda nos informa Samuel Netto “se os elementos concretos sobre a vida de Esopo escasseiam e, mais do que isso, estão envolvidos em nuvens de incerteza, não é menor a nossa ignorância quanto à maneira como se constitui a coletânea das fábulas esópicas”[15]. No entanto, de todo o modo, a Esopo são atribuídas cerca de 200 fábulas.

\n\n```\n\n## Fedro\n\n```{=html} \n\n\n\n

No que se refere à origem de Fedro, tendo-se pouco conhecimento a seu respeito, sabe-se, pelo que se extrai das informações de sua obra, que ele não é latino, porém, como nos diz Marmorale: “absorveu a civilização, o espírito e a moral latinas, até o ponto de se poder considerar um dos expoentes mais típicos de algumas facetas da mentalidade romana”[16]. Assim, Fedro nasceu na Trácia, foi levado a Roma como escravo, pertencente ao imperador Augusto, mas depois foi libertado por ele. Como o próprio Fedro discorre para nós, em seu livro, ele foi um liberto de Augusto, viveu, no início do séc. I d.C.

Fedro escreveu durante os reinados de Tibério e Calígula, entre os anos 14 e 41 d.C. Por ocasião do governo de Tibério, lançou seus dois primeiros livros de fábulas, que continham alusões políticas ao mau governo de Roma e à conduta condenável dos nobres. Talvez por causa dessas alusões políticas que tenha feito, foi perseguido por Serjano, principal auxiliar do imperador Tibério, pois como nos informa Zélia de Almeida Cardoso[17]: “aludiu claramente a fatos e pessoas de sua época, o que lhe valeu o exílio”. Escreveu ao todo 123 fábulas, reunidas em um número de cinco livros, porém, como nos diz Marmorale, “a sorte de Fedro não foi grande na antiguidade”[18], pois, nos dizeres de Paratore, dos autores ilustres posteriores a ele talvez só Marcial o tenha recordado, uma vez que Sêneca não o conheceu ou finge não tê-lo conhecido[19]. Assim, o primeiro que de fato nomeou Fedro foi Aviano, fabulista latino do século V. “Desde então, a fama de Fedro aumentava cada vez mais”[20] e foi bastante difundida, como nos aponta mais uma vez Zélia Cardoso[21]: “suas fábulas serão imitadas por escritores de várias épocas e nacionalidades”.

\n\n```\n\n## Características das fábulas\n\n```{=html} \n\n

Mas afinal de contas, quais são as características do gênero? Quem nos ajuda a apontar as características do gênero fábulas é Manuel Aveleza. Conforme o autor mencionado, as fábulas são uma breve narrativa alegórica, de caráter individual, moralizante e didático[22], ou, como nos diz Jaeger, elas possuem “uma forma de exemplo didático altamente significativo”[23] e nas palavras do próprio Fedro, as fábulas têm um duplo escopo: provocar o riso e admoestar por meio de conselhos[24].

O que acontece nas fábulas é que seres irracionais (animais, coisas ou objetos) contracenam entre si, pensam, sentem, agem e falam como se fossem seres humanos. Nas cenas, simbolizam situações, comportamentos, interesses, paixões e sentimentos que nem sempre podem ser focalizados diretamente, às vezes por satirizar ou criticar pessoas ou grupos políticos. Assim, nos informa Aveleza:

“Por vezes, a fábula propõe imaginosas explicações sobre a origem de certos comportamentos, relacionados com animais ou com coisas e objetos, assumindo, assim, intenções etiológicas”[25]. E, por fim, conforme ainda nos salienta Lesky, o sentido inicial das fábulas, tal qual concebido por Hesíodo e por Arquíloco “é o de crítica social, que, mal dissimulada, é um ataque suficientemente explícito à arbitrariedade dos poderosos em nome dos fracos e sob o signo da justiça. A fábula sofreu, depois, todo o tipo de transformações, convertendo-se em transmissora de moralidade e em exercícios para as escolas retóricas, mas, a princípio, é uma forma de exortação, que mostra o que é verdadeiro e justo, em determinadas circunstâncias, sem ferir com a expressão direta”[26].

\n\n```\n\n## Notas de rodapé\n\n```{=html} \n \n
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  1. AVELEZA, M., As fábulas de Esopo, p. 31.

  2. CITRONI, M. et alii., Literatura de Roma antiga, p. 705.

  3. NETTO, S.P., De Esopo e Fedro aos Muppets: A trajetória da fábula, p. 4.

  4. LESKY, A., História da literatura grega, p. 183.

  5. LESKY, A., História da literatura grega, p. 183.

  6. AVELEZA, Manuel., As fábulas de Esopo, p. 36

  7. CITRONI, M. et alii., Literatura de Roma antiga, p. 705.

  8. CITRONI, M. et alii., Literatura de Roma antiga. p. 705.

  9. PARATORE, E., História da Literatura latina, p. 553.

  10. PARATORE, E., História da Literatura latina, p. 553.

  11. PARATORE, E., História da Literatura latina, p. 553.

  12. NETTO, S.P., De Esopo e Fedro aos Muppets: A trajetória da fábula, p. 8.

  13. LESKY, A., História da literatura grega, p. 183.

  14. HERÓDOTO. História, p. 197.

  15. NETTO, S.P., De Esopo e Fedro aos Muppets: A trajetória da fábula, p. 8, nota de rodapé 1.

  16. MARMORALE, E.V., História da Literatura Latina II, p. 12.

  17. CARDOSO, Z.A., A literatura latina, p. 119.

  18. MARMORALE, E.V., História da Literatura Latina II, p. 14.

  19. PARATORE, E., História da Literatura latina, p. 554

  20. MARMORALE, E.V., História da Literatura Latina II, p. 15.

  21. CARDOSO, Z. A., A Literatura Latina, p. 119.

  22. AVELEZA, M., As Fábulas de Esopo, p. 32.

  23. JAEGER, W., Paideia: a Formação do Homem Grego, p. 156.

  24. GONÇALVES, M.A., Tradução das Fábulas de Fedro, p. 26.

  25. AVELEZA, M. As Fábulas de Esopo, p. 32.

  26. LESKY, A. História da Literatura Grega, p. 183.

  27. \n
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